FALTA PÃO NA CASA DE PÃO

Vivemos numa época de esgotamento bíblico. Muitos que portam à Bíblia no púlpito não se importam em manejar a palavra, com mensagens bíblicas. Já não existem pães nas prateleiras de Belém [Casa de Deus]. Belém está em Crise. Faltou pão na casa do pão. É por isso que primo por mensagens centrada na Bíblia. Temos que conhecer toda à Escritura de Gênesis à Apocalipse. Precisamos ser como Jonh Baney, Conta-se que Baney, conhecia tanto a Bíblia que se cortassem seus pulsos ou veias, em vez de saírem sangue, sairia versículos da Bíblia. Precisamos desta virtude. Precisamos ser pregadores Biblistas. Um pregador que não ler e não estuda é como uma torneira sem água. Paradoxalmente, é como se estivesse fazio de Deus. Deus é a fonte do conhecimento. Sem Ele não há como promover o pleno conhecimento. Foi Deus quem delegou a Salomão a sabedoria como a areia da praia. Deus é a fonte de todo o saber. É necessário descer até a fonte e se abastecer. Thiago ressalva, tal veracidade; "Aquele que não têm sabedoria peça a Deus e Ele vós concederá" (Tg 1.5). A total dependência de Deus é prioridade para aqueles que desejam manejar o oráculo de Deus. 

IDEIAS MUDAM NOSSA FORMA DE PENSAR

Das mais importantes, criativas, curiosas e transformadoras ideias que os seres humanos tiveram desde que saíram das cavernas e adquiriram a capacidade de pensar. Olhando a frente, muitas ideias apresentadas, talvez uma das mais provocativas seja o argumento de Grret Hardin sobre "Terra salva-vidas", defendendo que, em um mundo com recursos limitados e população crescente, não podemos permitir aos pobres, fracos e desfavorecidos consumirem os recursos se isso representa um problema para a sobrevivência de todos. Como Bentham sabia, uma grande ideia é digna de ser promovida e mesmo testada no mundo real. A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.

Mas o que é exatamente uma ideia? A palavra portuguesa é um cognato direto da palavra latina ideia, que deriva do grego. A palavra ideia no grego é, ela mesma, uma derivação do verbo grego que significa "ver". O filósofo da Grécia antiga Platão usou a palavra "ideia" para se referir a "formas". O conceito Platônico de ideia, no entanto, influenciou a história ocidental por muitos séculos. Na Idade Média, filósofos cristãos e teólogos —  que beberam muito da fonte de Platão e de seu discípulo prodígio Aristóteles — usavam o termo "ideia" para se referir a um arquétipo de algo que existia na mente do Deus cristão. Sob esse ponto de vista, antes de criar o universo e tudo o que contém, Deus já tinha em sua mente a ideia do universo e de tudo o que Ele conteria. Foi também por volta dessa época que a palavra "ideia" passou a ser usada com sinônimo das palavras latinas conceptio (concepção), conceptus mentis (conceito mental), notio (noção), verbum mentale (palavra mental) e species inteligibilis (espécie inteligente).

Por Harrison Henrique
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TRABALHO BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?

O que a Bíblia diz acerca do Trabalho? Desde o princípio, a intenção de Deus era que os seres humanos trabalhassem. Ele fez um jardim e lhes disse: “Trabalhem e tomem conta disso” (Gênesis 2.15). Um dos mais resistentes mitos da cultura Ocidental é que Deus impôs o trabalho como uma punição ao pecado de Adão e Erva.  Por causa desta linha de interpretação, algumas pessoas veem o trabalho como uma maldição ou algo ruim. Outro sim, é que A Bíblia não sustenta essa ideia. Vejamos pois; 1. Deus é um trabalhador. O fato de que Deus trabalha nos mostra que tal atividade não é ruim. Muito pelo contrário, o trabalho é um contínuo exercício Divino (Jo 5.17). Deus delegou ao homem habilidades e a autoridade para administrar sua Criação. 2. Deus estabeleceu o Trabalho antes da queda. Outra verdade absoluta! Em Gênesis 1 e 2 é mencionado que Deus cria o mundo. Em seguida Ele colocou o homem no jardim para cultivá-lo e mantê-Lo, (Gn 2.15). Essa tarefa foi atribuída ao homem antes de o pecado ter existência no mundo e antes de Deus proferir a maldição sobre a terra, (Gn 3). Obrigadamente, o trabalho não pode ser o resultado da queda, considerando-se que Adão e Eva já tinham este encargo antes dela. 3. Deus havia atribuído o trabalho mesmo depois da queda. Se o trabalho fosse uma maldição ou ruim, o Senhor nunca encorajava as pessoas a fazê-lo. Mas, Ele nos  encarrega de trabalhar, por exemplo, Ele disse a Noé e aos filhos a mesma coisa que disse a Adão e Eva: "que teriam domínio sobre a terra", (Gn 9.1-7). 4. O trabalho não foi amaldiçoado na queda. Uma leitura acurada de Gênesis 3.-17-19, nos mostra que "a terra" ficou amaldiçoada por causa do pecado de Adão, e não "o trabalho". O texto é claro: "Maldita é a terra por causa de ti, com dor comerás dela todos os dias da tua vida", (v.17). 5. No Novo Testamento, os cristãos são ordenados a trabalhar. (Cl 3.23; 1 Ts 4.11). Sendo assim, muito longe de chama-lo de maldição, a Bíblia chama o trabalho e seus frutos de dom de Deus, (Ec 3.15; 5.18,19). Olhe mais de perto para o que a Bíblia diz acerca de seu trabalho: Tudo quanto você fizer, você deve fazê-lo “como ao Senhor e não como a homens”. Você deve trabalhar “de todo o coração, como para o Senhor e não para homens”. Você percebe a incrível importância dessas expressões? O trabalho não é apenas uma forma de passar o tempo e ganhar dinheiro. O seu trabalho é na verdade um serviço que você presta ao próprio Senhor!Você pensa dessa maneira em relação ao seu emprego? Você percebe que não importa qual seja a sua profissão; não importa o que quer que seja que você faça nela; não importa quem seja o seu chefe ou o chefe do seu chefe; o que você faz em sua profissão é feito, na verdade, como um serviço para o Rei Jesus! Ele é quem o colocou lá neste momento de sua vida, e é para ele que você trabalha basicamente.

Por Harrison Henrique
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UM NAVIO PARA TÁRSIS

Pagar uma passagem e adentrar em um navio com destino a Társis é o mesmo que entrar numa labirinto sem saída. Este seria relativamente o cenário vivenciado por Jonas. Existem muitas pessoas hoje como Jonas, pegando um Navio para Társis. Mas, de fato, o que significa pegar o navio com destino a Társis? O caminho para Társis é o caminho atraente, mais que muitas vezes não tem volta. É o caminho da perdição, da atração visual! Pouco sabemos sobre a respeito da localização da cidade de Társis, Acreditam que Társis fica ao Leste e Nínive ao Oeste o oposto. Ela é citada em Gênesis 10.4. A expressão "Navios de Társis", Possivelmente, se referia a uma classe de navios, (Is 23.1). A bíblia atesta,  a ascensão e queda dos "Navios de Társis", (Ez 27.25). Possivelmente este seria um navio cargueiro e de passageiros. Os navios de Társis ajudaram a enriquecer o Rei Salomão. O povo que construiu esses navios influenciou o desenvolvimento dos alfabetos grego romano. Eles também fundaram a cidade cujo nome, biblios serviu para o nome do livros mais influente já publicado. Os fenícios construíram as embarcações que vieram a ser conhecidas como os navios de Társis. Os fenícios já haviam se tornado navegadores peritos cerca de mil anos antes de Cristo. Sua terra era uma estreita faixa litorânea que ficava mais ou menos onde hoje é o Líbano. Outras nações ocupavam a terra ao norte, ao leste e ao sul. Do lado oeste ficava o vasto mar Mediterrâneo. Para obter riquezas, os fenícios recorreram a esse mar. Pegar um navio para Társis preconiza andar na contramão da Vontade de Deus. O caminho para Társis é o caminho do atalho. Muitas vezes o atalho é o caminho sem volta, o caminho sem saída. A bíblia diz, que: "Há caminhos que ao homem parece direirto, mas o fim dele conduz à morte", (Pv 14.12). Não existem atalhos por estradas retas, da mesma maneira para o céu não existe atalhos. Tem muita gente pegando o navio e andando por atalhos. Da mesma forma, Sansão andou em atalhos, lá ele viu um mel na caveira de um leão morto, (Jz 16.8-9). Ele comeu mel da caveira de um leão morto. Muitos ainda hoje buscam prazer no pecado e procuram doçura na Podridão. O camihno para Társis é atraente e muita vezes não tem volta.

Por Harrison Henrique
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CORDAS DE AFLIÇÃO

A nova versão internacional diz: "presos firmemente com as cordas da aflição", (Jó 36.8). Parece-me que o vocábulo "Aflição" já não faz mais parte do dicionário de alguns cristãos. Parecem coisas mutuamente efusivas. Alguém certa feita, mencionou; "O Evangelho deve custar para nós, as lágrimas do arrependimento, e o sangue da perseguição". Precisamos entender que o deserto precede a terra prometida, e o sofrimento precede a glória. Importa-nos entrar no Reino por meio de muitas aflições. Jesus não nos poupou de passarmos por "aflições", Ele mesmo ratifica "no mundo tereis aflições", (Jo 16.33). O termo grego "Fhilipsis" que literalmente conota o sentido para "Aflição" é "esmagamento", "pressão", usada para esmagamento de uvas ou azeitonas em uma prensa, onde uma pedra é colocada sobre as azeitonas, e o óleo é extraído delas, porque, quando esmagada a azeitona ou as uvas para extraírem de si um líquido precioso. Um precioso azeite. A pedra é Cristo. O que Deus está querendo nos dizer, é que as provações são para extraírem de nós um precioso valor. O crente não é forjado em micro-ondas mas na fornalha das provações.

Por Harrison Henrique

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VENTOS LESTE, OESTE, NORTE E SUL

Os antigos hebreus descreviam o clima que os rodeava em termos de quatro ventos, determinados pelos quatros pontos cardeais. O vento leste, vento oriental (Sl 48.7), vinha do deserto e era famoso por sua violência. Chamado também de vento do deserto, este sopro foi a causa provável da destruição da casa de um dos filhos de Jó, matando todos os seus filhos (Jó 1.19). Da mesma forma, um vento oriental mandado por Deus abriu o mar Vermelho (Êx 14.21). Não é de surpreender, portanto, que Jeremias comprasse a guerra ao vento oriental (Jr 1817). Quente e seco, o vento oriental tinha potencial para secar os graus e plantações (Gn 41.6, 23, 27; Ez 17.9; Jn 4.8) e para secar fontes d´água (Os 13.15). Foi também um vento oriental que trouxe a praga dos gafanhotos (Êx 10.13). Já o vento oeste, vento ocidental, pelo contrário, transportava a umidade do mar mediterrâneo entre novembro.e fevereiro. Foi o vento ocidental que levou embora os gafanhotos no Egito (Êx 10.19), e que, trazendo chuva, acabou com a severa seca nos dias do profeta Elias. (1 Rs 18.43,44). O seco vento do norte é o mais frio. Os árabes chamam este vento, atualmente, de simum (de samm, veneno). Pode causar dor de cabeça, febre e nevralgia. O suave vento do sul traz calma sobre a terra (Jó 37.17). Soprou com suavidade o barco de Paulo (At 27.13), até que outro vento, mais forte , destruiu-o. Proveniente das terras altas do Sinai e da Arábia, o vento do sul sopra por cerca de um dia, a cada vez, na primavera (de fevereiro a junho).

Por Harrison Henrique

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MENTALIDADE GAFANHOTO

Eles se achavam como gafanhotos, e achavam que os outros também os viam como gafanhotos [...] "Éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos", diz o verso 33 de Números 13. Muitas pessoas hoje em dia, vivem tomadas por este pensamento, "a Mentalidade Gafanhoto", "a síndrome dos gafanhotos". Eles se sentiram como gafanhotos inofensivos. Eles eram herdeiros da promessa. Mas, sentiam-se como gafanhotos. E alcançariam a terra prometida, porém estavam carregados pela a síndrome do gafanhoto.

Naquele exato momento ao relatarem as novidades da terra para Moisés eles se sentiram inferiores, estavam esmagados pelo medo, e olhavam para si mesmos com desprezo, e sentiam inferiores aos demais. Nesta passagem bíblica entendemos que toda mudança começa primeiramente na "Mente". Ou seja, "ou você governa sua mente ou sua mente governa você". Precisamos de uma renovação na nossa mente, devemos renovar a nossa mente (Entendimento), moldá-la na palavra de Deus, como mencionou o apostolo Paulo,"Transformai-Vos pela renovação do vosso entendimento", (Rm 12.1).

Deus não nos quer com uma mentalidade de gafanhoto. Paulo diz: que devemos levar cativo todo "Pensamento" (Mente) ao serviço de Cristo, (2 Co 4.10). Certa vez, Abraham Lincoln declarou: "Para você chegar em algum lugar a sua mente precisa chegar primeiro". A maneira como pensamos determina como nos sentimos e isso influência nossas ações, o que significa que e preciso haver uma renovação espiritual de nossos pensamentos e atitudes ( Ef 4.23). Nossas ações e atitudes comprovarão realmente os nossos resultados. Na terceira lei de Newton do movimento afirma que para toda força há uma força de reação igual e oposta, de igual modo precisamos entender que para vencermos diante das instabilidades, é necessário mudarmos de postura. Contudo, Ter a mente de Cristo. A bíblia ensina a ter uma mente de Jesus Cristo. A palavra no original grego (Metanoia) significa literalmente mudança de mente e de direção ( Mc 1.17). Se você tiver uma mente duvidosa, você tornara a ser um fracassado, ou derrotado. Mais se seu pensamento for otimista consequentemente você tornara a ser um vitorioso.

Por Harrison Henrique

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NARCOLEPSIA ESPIRITUAL

E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de "despertarmos do sono", (Rm 13.11). A palavra Narcolepsia vem do grego nárke; narco, estupor, sonolência, o mesmo que lepsis que significa literalmente (lepsia, "crise") é o desejo incontrolável de dormir ou as crises repentinas de sono. É um tipo de dissonia. Esta palavra — narcolepsia — foi cunhada por Gelineau (1880), caracterizando esta doença crônica. Na igreja não é diferente, exitem os adormecidos espiritualmente. Seus afazeres tomam seu coração e atenção, e mesmo estando dentro da casa de oração, não oram, não se relacionam com o SENHOR. O sono da distração ocupa o espaço e os reflexos, por vezes, são drásticos. Ao Ratificar a igreja de Roma, Paulo admoesta-nos que: "Já é hora de despertamos do sono". A narcolepsia Espiritual levou Jonas ao sono da desobediência no porão de um navio. Permanecer no porão gera uma condição de conformismo. Porão não é lugar para descanso, (Jn 1.1-5). Consequentemente, a narcolepsia Espiritual levaria Sansão a dormir o profundo sono da concupiscência. No colo de uma prostituta, (Jz 16.5). A tragédia de um crente é colocar a cabeça no colo da Dalila deste mundo e cair no sono. Quando os homens estão dormindo que o inimigo tem o controle total, plantando o joio. "Mas, enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi", (Mt 13.24-25). Em Gênesis 28.16, a bíblia diz que Jacó, despertando de seu sono, exclamou: "Em verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia"! Por fim, temos o sono da distração, um momento terrível em que observar passa a ser o principal objetivo, a critica passa a ganhar posições elevadas, é o sono da janela. A Bíblia nos conta sobre um rapaz que, durante uma longa pregação dormiu na janela. O relato está no Livro de Atos dos Apóstolos (20.7-12). O Apóstolo Paulo estava em Trôade, e como de costume, começou seu discurso, pregando por longas horas. Ao passar dessas horas o jovem Êutico, tomado de um sono profundo, caiu da janela que estava. Por vez, observamos que o sono nos promove a distração. Saia da Janela da distração. Ele te convida a sair da janela.

Por Harrison Henrique

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DESMAMA ISAQUE

O que é o desmame? É o processo pelo qual o bebê deixa de se alimentar através do aleitamento materno e passa a receber todos os nutrientes de que precisa através de outros alimentos. Desmamar é um Progresso. De todos os processos, do nascimento até a fase adulta, o desmamar é talvez o mais doloroso, (Gn 21.8). Os especialistas recomendam que o desmame seja feito por vontade da criança, a qual, segundo eles, dará sinais de que está pronta (física e emocionalmente) para deixar de mamar. Em muitos casos a criança não quer deixar a mamadeira por diversos fatores: segurança, costume, por achar bom. Então, por estar crescendo, sente vergonha de mamar à vista de todos. Começa o mamar escondido, atrás da fralda tenta disfarçar a mamadeira. Isaque custou a deixar, e quando deixou, diz a palavra de Deus que o dia que Abraão viu Isaque havia desmamado, oferece um banquete. O desconforto de Abraão, tem agora Isaque, mas não pode apresentá-lo à sociedade, porque Isaque ainda mamava, não desgrudava da mãe. O progresso do desmamar nos requer; "Sair do colo", "Perde-se a dependência", "Passa-se a comer com as próprias mãos", "Desmamando, senta-se à mesa". Há crentes dependendo da oração dos outros, pois ainda não desmamou para orar para si mesmo. Há muita gente mamando nas igrejas. A mamadeiras do Crente: Novelas, namoros proibidos, lembranças passadas. trabalhos perdidos, vícios, e medo. Se desmame.

Por Harrison Henrique

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A ARTE E A BÍBLIA

Qual o lugar da arte na vida cristã? Você já parou para pensar nisso? Você se interessa por algum tipo de arte? A arte e a Bíblia e Algumas perspectivas sobre arte. Francis Schaeffer, aborda de forma muito esclarecedora, textos bíblicos que citam algum tipo de arte. Mas antes, ele passa pelo "Senhorio de Cristo" apontando a totalidade humana. Para ele, Deus criou o homem todo; redimiu o homem todo, em Cristo; é o Senhor do homem todo; e renderá o homem todo. Isso para incluir, justamente, a arte na vida cristã. Depois, o autor desfaz a confusão que alguns cristãos fazem, tendo em vista o mandamento que diz não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás… (Êxodo 20.4,5).

É preciso entender que: Adorar a arte é um erro; produzi-la não. (p. 20). Em seguida, Schaeffer aclara ‘A Arte e o Tabernáculo’. Baseado no capítulo 25 do livro de Êxodo, ele explana o desejo de Deus pela arte em sua Casa, pois ‘Deus simplesmente queria beleza no tempo. Deus se interessa por beleza’. Mais a frente, encontramos um dos temas que nos provoca mais dúvidas e curiosidades: ‘Arte secular’. E aí, o que você pensa sobre isso? Schaeffer afirma que ‘por ter sido ordenada por Deus, a arte não precisa de temas religiosos específicos’. Para comprovar isso, o autor cita o seguinte trecho bíblico: "Fez mais o rei um grande trono de marfim, e o revestiu de ouro puríssimo. Tinha este trono seis degraus, e era o alto do trono por detrás redondo, e de ambos os lados tinha encostos até ao assento; e dois leões, em pé, juntos aos encostos. Também doze leões estavam ali sobre os seis degraus de ambos os lados; nunca se tinha feito obra semelhante em nenhum dos reinos". (1 Reis 10.18-20). Então, chegamos, enfim, às artes de forma mais específica. Schaeffer passa pela Poesia, pela Música, pelo Teatro e pela Dança.

Por Harrison Henrique

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UM VAZIO DO TAMANHO DE DEUS

Em consonância, o filosofo, escritor, romancista e jornalista russo Fiódor Dostoiévski, destacara

 que há no homem um vazio do tamanho de Deus. Alguns filósofos, principalmente cristãos já sabiam desse vazio. Tal  afirmação atesta à explicação para o desespero existencial humano e o esclarecimento de tantos desatinos perpetrados pela espécie humana nessa busca de saciar os anseios da alma. Estamos em busca de algo que é vital. Não sabemos mesmo o que é? Ou, em nosso orgulho, não queremos aceitar a realidade de que Deus é a única realidade proporcionadora de significado da vida e que, portanto, sem ele tudo não passa de um caos? Parece-me que foi Voltaire quem disse que "se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo." Pois bem, diante de tal colapso intelectual, o pensador francês teve que reconhecer que ao menos a ideia de Deus é algo. Na mesma proporção, o matemático Blaise Pascal afirmou: "há no homem um buraco na forma de Deus". Creio que essas afirmações são verdadeiras por dois motivos:

1. Primeiro, porque realmente há um vazio no no coração humano. Isso é inegável. O ser humano está numa constante busca pela realização. Há em nós uma sensação de incompletude.

Isso tudo claramente aponta para um sentimento de vazio no ser humano.

2. Segundo, creio que as afirmações de Dostoievski e Pascal estão corretas, porque Deus realmente pode trazer sentido e satisfação à alma humana.

No livro "Um vazio do Tamanho de Deus", O Dr. Fábio Ikedo, aclara que há alguns anos foi efetuada uma pesquisa de opinião pública na França. O resultado mostrou que 89% das pessoas consultadas admitiram que o ser humano precisa de “algo” pelo qual possa viver, ou seja, andam em busca de alguma outra coisa que eles não sabem o que é. É uma realidade bem parecida com a dos atenienses que projetaram seu vazio religioso-existencial em um ser cujo nome não sabiam e, por isso, se reportavam a ele chamando-o de deus desconhecido (At 17.23).

Por Harrison Henrique
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