Em consonância, o filosofo, escritor, romancista e jornalista russo Fiódor Dostoiévski, destacara
que há no homem um vazio do tamanho de Deus. Alguns filósofos, principalmente cristãos já sabiam desse vazio. Tal afirmação atesta à explicação para o desespero existencial humano e o esclarecimento de tantos desatinos perpetrados pela espécie humana nessa busca de saciar os anseios da alma. Estamos em busca de algo que é vital. Não sabemos mesmo o que é? Ou, em nosso orgulho, não queremos aceitar a realidade de que Deus é a única realidade proporcionadora de significado da vida e que, portanto, sem ele tudo não passa de um caos? Parece-me que foi Voltaire quem disse que "se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo." Pois bem, diante de tal colapso intelectual, o pensador francês teve que reconhecer que ao menos a ideia de Deus é algo. Na mesma proporção, o matemático Blaise Pascal afirmou: "há no homem um buraco na forma de Deus". Creio que essas afirmações são verdadeiras por dois motivos:
1. Primeiro, porque realmente há um vazio no no coração humano. Isso é inegável. O ser humano está numa constante busca pela realização. Há em nós uma sensação de incompletude.
Isso tudo claramente aponta para um sentimento de vazio no ser humano.
2. Segundo, creio que as afirmações de Dostoievski e Pascal estão corretas, porque Deus realmente pode trazer sentido e satisfação à alma humana.
No livro "Um vazio do Tamanho de Deus", O Dr. Fábio Ikedo, aclara que há alguns anos foi efetuada uma pesquisa de opinião pública na França. O resultado mostrou que 89% das pessoas consultadas admitiram que o ser humano precisa de “algo” pelo qual possa viver, ou seja, andam em busca de alguma outra coisa que eles não sabem o que é. É uma realidade bem parecida com a dos atenienses que projetaram seu vazio religioso-existencial em um ser cujo nome não sabiam e, por isso, se reportavam a ele chamando-o de deus desconhecido (At 17.23).
Por Harrison Henrique
Idealizador do Blog Vida Intelectual.
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